quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Rancho Folclórico de Benfica do Ribatejo na Parada da SIC

O Rancho Folclórico de Benfica do Ribatejo, vai participar dia 6 de Outubro,a convite da SIC,na Festa de Aniversário, que esta estação de Televisão organiza pela 2 vez consecutiva.

BEM-VINDO À PARADA SIC 15 ANOS!

Se perdeu o ano passado, dia 6 de Outubro deste ano não pode passar em branco! Depois de um retumbante sucesso com cerca de 100.000 pessoas a assistirem e 2.500 participantes contabilizados na primeira edição, está aí a 2ª Parada da Sic que desfilará mais um ano na Avenida da Liberdade, durante 6 horas de emissão em directo, com a presença das caras mais famosas da estação, mais elefantes, tigres e jibóias, balões gigantes e palhaços. Para completar muita, muita música. Não falte, contamos consigo!

HORÁRIO DA PARADA:
14:00 / 23:00








domingo, 19 de agosto de 2007

domingo, 12 de agosto de 2007

Rancho de Benfica do Ribatejo actuou em Directo na RTP1

Actuação do Rancho Folclórico de Benfica do Ribatejo na RTP1 na abertura do Programa Portugal Azul, Transmitido em directo a partir da Cidade de Santarém no dia 3 de Agosto de 2007.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Recuperação da Vila Avieira de Benfica do Ribatejo


Primeiros passos foram dados para a Recuperação da Vila Avieira de Benfica do Ribatejo na Zona das Oliveirinhas, Faias e Cucos.






Por iniciativa do Departamento do Estudo Sócio Cultural (Secção Cultural)do Rancho Folclórico de Benfica do Ribatejo, foi proposta uma parceria com a Câmara Municipal de Almeirim e Junta de Freguesia de Benfica do Ribatejo antigos proprietários e descendentes, para que com a ajuda destas entidades e o voluntariado das Associações RFBR e Escuteiros , se desse inicio á recuperação do valioso património ainda existente nas margens do Rio Tejo em toda a amplitude das terras que fazem frente ao tejo com a Vila de Benfica do Ribatejo.






Esta proposta pretende recuperar e preservar um valioso património cultural da Vila de Benfica do Ribatejo,que tem uma grande descendência de familias Avieiras,que se deslocaram da Vieira de Leiria e se estabeleceram nas margens do Tejo procurando o seu sustento no Rio, quando o mar deixou de ser a unica opcção para estas gentes do mar.




Com esta iniciativa pretende-se alertar as entidades oficiais, para a importância de iniciar este projecto, criando condições para vir a nascer um importante ponto Turistico e de desenvolvimento para o Concelho e em especial para a Vila de Benfica do Ribatejo, aproveitando as condições naturais oferecidas pela sua localização.

Esta proposta nasce pelo facto do RFBR ser neste momento parceiro na tarefa de propor A Cultura Avieira a Património Nacional,projecto a ser desenvolvido pela Associação A.I.D.I.A (Associação Independente para o Desenvolvimento Integrado de Alpiarça),sendo que alguns estudos e recolhas orais e fotográficas obtidas pelo Secção Cultural do Rancho F de Benfica do Ribatejo vão ser incluidas num livro, que está a ser cuidadosamente preparado,por dois Srs de grande dimensão cultural,Sr.João Monteiro Serrano e pelo Dr. Aurélio Lopes a editar pelas Edições COSMOS num estudo sobre a Cultura Avieira na nossa Região.



Visita in loco pelo Sr.João Monteiro Serrano Investigador e Responsável da Associação A.I.D.I.A






Visita ao Local e inicio da intervenção do Presidente da Junta de Freguesia de Benfica do Ribatejo, junto de proprietários para 1ªavaliação do trabalho a desenvolver.

Acta que prova o Inicio deste Projecto

Resumo da reunião entre o Sr. Amândio Freitas, Presidente da Junta de Freguesia de Benfica do Ribatejo; Ricardo Casebre, do rancho folclórico de Benfica do Ribatejo e João Serrano, da AIDIA

Local: Junta de Freguesia de Benfica do Ribatejo

20/03/2007

Conclusões:

1. Objectivo da reunião: dar a conhecer a ideia de projecto de candidatura da cultura Avieira a património nacional.

2. Foi feito o ponto de situação dos contactos até agora mantidos e dos convites feitos para arranque do projecto.

3. Foi apresentado o resumo da reunião de trabalho na Palhota: nomear uma comissão de trabalho, de carácter provisório, constituída para dinamizar o arranque do projecto, até à criação da comissão dinamizadora definitiva.

4. Foi abordada a possibilidade da ligação do projecto às Escolas.

5. Avaliada a possibilidade de participação da Junta de Freguesia de Benfica do Ribatejo e da Câmara Municipal de Almeirim nos trabalhos de candidatura.

6. Foi vista a necessidade de se elaborar um memorando com as ideias para a recuperação e valorização do património cultural dos Avieiros de Benfica do Ribatejo, nomeadamente:

i. Recuperação da ponte e do caminho municipal que dão acesso à aldeia Avieira de Benfica do Ribatejo.

ii. Recuperação das casas Avieiras que ainda existem e de reconstrução das que foram destruídas.

iii. Estudo da cultura Avieira local.

iv. Elaboração de um Plano de Pormenor para a recuperação da aldeia e do meio envolvente.
.
v. Inclusão do projecto na dinâmica de desenvolvimento local.

7. Sugeriu-se a possibilidade da integração das ideias num plano de pormenor, para efeitos de candidatura e de participação no projecto global.

8. Sugerido o contacto com a Câmara Municipal de Almeirim para apresentar a ideia de projecto.

9. Foi vista a possibilidade de uma exposição temática de fotografia, a partir do portfólio já existente sobre os Avieiros de Benfica do Ribatejo, assim como um trabalho de pesquisa sobre o mesmo tema, para ser publicado em forma de livro.

10. O representante da AIDIA responsabilizou-se pela elaboração da acta e pelo seu envio pela Internet para os participantes.

11. Será também encaminhada a acta com as conclusões da reunião na aldeia da Palhota



Benfica do Ribatejo e Alpiarça, 20 de Março de 2007

juntabenfica@clix.pt
joaoserrano@mail.pt
ricardocasebre@hotmail.com

PROJECTO: DESENVOLVIMENTO DA CULTURA AVIEIRA

Reunião na aldeia Avieira da Palhota

16 Presenças de acordo com a lista anexa

10/03/2007, às 14,30 horas

Conclusões específicas:

1. Foi feita a apresentação da ideia de projecto de desenvolvimento da cultura Avieira, de acordo com o documento anexo

2. Sugeriu-se a necessidade de definir o que é passível de ser considerado importante para o projecto de desenvolvimento em termos de oferta cultural

3. Humberto Vasconcelos, da Assoc. Palhota Viva (APV): aproveitar a geminação do Escaroupim com Vieira de Leiria para propor uma confraria Avieira; tentar o acesso ao Dr. Luís Marques, administrador dos arquivos da RTP para ter acesso aos documentos sobre os Avieiros. Esta questão remete para a proposta de se convidar a RTP para ser um dos parceiros do projecto

4. Leonel Lúcio, da APV: no estudo dos núcleos Avieiros, deve ter-se em conta que eles existem também em Alcácer do Sal e na foz do Sado

5. Leonel Garcia, da Cooperativa Alves Redol: concorda com a proposta apresentada, de desenvolvimento da cultura Avieira. Sugere que o estudo da cultura Avieira, possivelmente a ser feito pelo Instituto Politécnico de Santarém tenha uma perspectiva de integração das várias componentes daquela cultura. Sugere que cada interveniente, na fase imediatamente após esta reunião, encontre a forma de cooperar para a realização do projecto de candidatura. Empenhar-se-à para que a proposta se concretize. Por fim fez uma apresentação dos valores culturais de Vila Franca de Xira, nomeadamente sobre os Avieiros, Varinos e os Campinos e propôs que, no estudo, se possa vir a traduzir a riqueza das relações sociais entre eles

6. Paulo Vicente, da Junta de Freguesia de Vieira de Leiria: na Vieira não existe, da parte dos locais, a memória tão viva das raízes, como entre os Avieiros do Tejo, nas aldeias Avieiras. O projecto tem razão de ser, como continuidade do trabalho que se tem desenvolvido, em alguns lugares como Salvaterra de Magos, e ao longo dos tempos. O projecto tem condições para afirmar a identidade cultural dos Avieiros, no contexto nacional e europeu. As escolas de alguns pontos do País têm mostrado interesse em divulgar a cultura Avieira junto dos alunos.
Em termos organizativos: a Vieira está distante do Tejo; há necessidade de centrar a dinâmica do projecto na região que o rio atravessa; por isso, defende que a organização se centre nas instituições dessa região; no entanto, a Vieira está disponível para fazer parte dessa organização.
Para dar consistência ao projecto, deve propor-se às instituições que se associem e que o dinamizem. As Câmaras Municipais têm que encontrar as formas de promover a cultura Avieira, transformando-a num projecto de desenvolvimento regional. Algumas delas estão despertas para esta problemática e podem agora aproveitar esta iniciativa, incorporando-a nos seus projectos locais e integrando-os

7. João Oliveira, da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos: considerou importante, para o objectivo deste projecto, a geminação de Salvaterra com Vieira, quer por causa das iniciativas comuns, quer por causa da partilha de recursos, dando como exemplo a cedência de materiais por parte de Vieira, que vieram valorizar agora a iniciativa do “mês da enguia” em Salvaterra.
Deve agora passar-se de contactos bi ou trilaterais para uma acção numa escala alargada, com maior partilha de recursos e respectivo aproveitamento sinergético integrado.
Deve por isso trabalhar-se num projecto de candidatura, de uma forma organizada, centrada na região Avieira do Tejo, dada a maior identidade cultural Avieira aqui existente
Pode pensar-se num Encontro Nacional, como ponto de chegada do trabalho já feito e a partilhar com os participantes, e também como ponto de partida para um projecto integrado
Particularmente importante parece ser a questão da Rota Avieira, devendo dar-se-lhe sentido com as autarquias, desde que estejam interessadas no processo – podendo ser considerado como um projecto de identidade cultural do Ribatejo (entendendo-se que este não é só gastronomia, lezíria, campinos e touros), sendo a ligação ao rio um factor cada vez mais importante de identidade e de afirmação regional
Devem continuar-se os contactos para se chegar à primeira reunião formal, avaliando-se até lá qual deverá ser a participação de cada entidade para a concretização do projecto, não se esquecendo a componente fundamental de ligação às Escolas, por via do Ministério da Educação, da Direcção Regional da Educação, das Escolas e das Autarquias

8. Pedro Santos, da Associação Palhota Viva (APV): A cultura Avieira estende-se até ao Sado e o estudo proposto deve considerar essa geografia humana. Da parte da APV há documentação, estudos, fotos, filmes e materiais da pesca Avieira, que podem disponibilizar para o projecto, no sentido da sua integração com as ideias das outras instituições
Deve tentar encontrar-se uma entidade que coordene, integre e possa gerir o que já existe em cada uma das Associações que participem no projecto. O núcleo organizador que vier a constituir-se deve fazer o levantamento do que cada Associação pode vir a contribuir para o projecto

9. Francisco Marmelo, do Rancho Folcl. de Benfica do Ribatejo: em Benfica - nas zonas das Oliveirinhas, dos Cucos e das Faias - há muito interesse da parte dos Avieiros lá residentes em recuperar as suas antigas casas, mas integrando essa recuperação no projecto
Cada comunidade e cada autarquia pode ter interesse em recuperar o património, mas na perspectiva da sua inclusão no projecto, por forma a torná-lo integrado, incluindo-se no património os cantares e dançares do folclore dos Avieiros de Benfica do Ribatejo


10. Luís Gaspar, da Câmara Municipal do Cartaxo: Para se considerar o envolvimento dos Avieiros neste projecto, deve avaliar-se se as suas actividades económicas são viáveis, como a piscatória, e se outras actividades, como o turismo, podem trazer novas perspectivas de vida para alguns Avieiros. Devem recuperar-se as aldeias? Deve promover-se o ecoturismo? Deve considerar-se como viável a promoção da economia local das aldeias? Estas questões são colocadas para suscitar a atenção para o problema da sustentabilidade das ideias a incluir no projecto
Deve promover-se o contacto com ecoaldeias para se conhecer como se promoveram e são geridas, tendo em vista integrar o projecto da Palhota no conceito de sustentabilidade, nele podendo vir a incluir-se a educação para o meio ambiente e a educação para a ciência
Tem-se mantido contactos com a Universidade de Évora e com a Universidade Fernando Pessoa, no Porto, no sentido de promover a participação dos alunos dessas duas instituições, jovens em final de curso, por se considerar que podem contribuir de uma forma importante para o projecto da Palhota e, por que não?, para este projecto de desenvolvimento da cultura Avieira

11. Maria José Pagarete, vice-presidente do Instituto Politécnico de Santarém (IPS): salientou a importância da participação das autarquias para o sucesso do projecto, no sentido de integrar a ligação das localidades envolvidas a nível regional. Concorda por isso com um encontro regional de todos os interessados no projecto, revelando que o IPS pode vir a ser uma das instituições anfitriãs, de acolhimento do projecto, ou mesmo o seu polo aglutinador
A componente ambiental do projecto também faz parte das preocupações do IPS, interessando-lhe o seu tratamento, dada a sua importância quer para a instituição quer para a região
No Centro de Estudos do IPS pode aglutinar-se as componentes do trabalho que se possam considerar como integrando o âmbito da sua acção. O Centro tem meios em termos de investigadores, assim como de suportes físicos de design, impressão e edição, que podem ser rentabilizados a favor da concretização do projecto, de acordo com a formatação que este vier a ter. Podem ser contactados professores e alunos para colaborar no estudo global da cultura Avieira
A Sra. presidente do IPS já contactou com a CCDR sobre este projecto. Foi informada que está em aberto o estudo da forma como a CCDR poderá cooperar com as instituições

12. Luís Barbosa, professor na Universidade de Évora e director do Centro de Estudos da AIDIA: Verifica-se que há um conjunto de acções que são passíveis de ser realizadas. Os trabalhos prioritários podem ser, por esta ordem:

i. realização do estudo interdisciplinar sobre a cultura Avieira

ii. concretização do Encontro Nacional

iii. candidatura da cultura Avieira a património nacional

Deve ser criada uma estrutura de dinamização
A Universidade de Évora pode estar interessada em participar nos trabalhos de pesquisa e de desenvolvimento do projecto se assim se considerar como vantajoso para as instituições e as pessoas envolvidas
A candidatura deve ser preocupação prioritária e imediata

13. Aurélio Lopes, antropólogo, professor e membro do Centro de Estudos da AIDIA: colocou a questão de saber até que ponto é que a cultura Avieira é sustentada. As culturas são mutáveis, podem por isso desenvolver-se ou não. Mas é possível que, no processo de desenvolvimento, criem condições para a sua própria sustentabilidade. Quais são aqui os factores que a podem gerar?: o rio, a actividade da pesca e as aldeias
Com este projecto pode vir a conhecer-se melhor a cultura Avieira; podem criar-se condições para que a mudança possa corresponder a um não-esquecimento, promovendo a memória dos Avieiros.
Há produtos a considerar para a promoção da economia dos Avieiros, como a pesca e o turismo
Qual deve ser o pivô do projecto? O conjunto das Câmaras Municipais, mais um conjunto pequeno de pessoas e de instituições que promovam e dinamizem o projecto, devendo ter-se em conta a necessidade de se dispor de condições para a sustentabilidade do projecto, tanto do ponto de vista financeiro, como anímico e cultural
Daí ser necessário e urgente criar-se, com prioridade, uma estrutura organizativa, voltada para as questões práticas

14. Conclusões finais:

i. Foi feito o resumo deste primeiro encontro

ii. As suas conclusões serão passadas a escrito e enviadas para todos os participantes

iii. Devem também ser enviadas para aqueles que, tendo sido convidados, apresentaram na altura do convite as razões para a sua ausência e o seu interesse em ficarem ligados ao projecto

iv. Solicitou-se que a redacção fosse avaliada e que os erros ou omissões detectadas fossem transmitidas ao redactor para serem corrigidos e reenviados

v. Deve dar-se prioridade aos contactos com todas as instituições que constam do documento de proposta de desenvolvimento da cultura Avieira, entregue a todos os participantes, tendo em vista a marcação da 1ª reunião institucional

vi. Deve encontrar-se uma data, no mês de Abril de 2007, para se propor essa reunião

vii. As entidades que dinamizarão esta fase de contactos para concretizar essa reunião serão o IPS, a AIDIA, a APV, a Câmara de Salvaterra, a Coop. Alves Redol e a JF de Vieira de Leiria

Aldeia da Palhota e Alpiarça, 10 de Março de 2007

AIDIA – Associação Independente para o Desenvolvimento Integrado de Alpiarça





Post por Ricardo Casebre

Complemento Noticia Jornal Mirante on line

8 Ago 2007, 11:40h
Marina do Parque das Nações apoia candidatura a património da cultura avieira


A Associação Náutica da Marina do Parque das Nações (ANMPN) está a apoiar a candidatura da cultura avieira a património nacional, para promover o turismo no estuário do rio Tejo, afirmou hoje o presidente.


Paulo Andrade disse à Agência Lusa que a candidatura, a realizar em 2009, da cultura avieira como património nacional foi iniciada pela Associação Independente para o Desenvolvimento Integrado de Alpiarça (AIDIA), em colaboração com a Escola Superior de Educação/Instituto Politécnico de Santarém (ESES/IPS).


Para o responsável pela ANMPN, a "luta pela reabilitação da marina do Parque das Nações" passa pela preservação e divulgação de "sítios espectaculares, desconhecidos da maior parte das pessoas" através do "turismo náutico", mas também "a cultura e gastronomia das populações ribeirinhas".


Segundo o presidente da ANMPN, a exposição na última edição da Nauticampo com imagens captadas a partir de veleiros "até Valada", no concelho do Cartaxo, comprovou isso mesmo: "as pessoas nem acreditavam que fosse em Portugal".


O "sonho" já "recolheu diversos apoios" que fazem Paulo Andrade confiar na revitalização do estuário do rio Tejo, apontando como necessária a construção de "casas simples" para a pernoita dos velejadores e "de uma rede de poitas, que são blocos de cimento com dez toneladas com meia dúzia de bóias à superfície", para "segurar os veleiros".

sábado, 30 de junho de 2007

Cidadão de Benfica do Ribatejo Homenageado na Madeira



José Latas Casebre, Nascido em 12/11/1951,Cidadão da Vila de Benfica do Ribatejo, vai ser alvo de uma Homenagem na Ilha da Madeira.
Um Troféu de Dança de Salão com o seu nome,Presidente da Associação de Dança Desportiva de Santarém, ligado á muito a esta actividade de Danças Salão.
Iniciou o gosto pelas Danças de Salão, com a Escola de Benfica do Ribatejo já extinta, o reconhecimento agora prestado pelas Escolas de Dança de Salão do Distrito de Santarém, pretendem assinalar o trabalho desenvolvido em prol desta actividade, por este Cidadão da Vila de Benfica do Ribatejo.
Funcionário da Junta de Freguesia Local,desde 1979, esteve desde muito cedo ligado as Colectividades da Vila, Director e 1 dos Fundadores do Rancho Folclórico de Benfica do Ribatejo, seu Dançarino durante vários Anos, é actualmente Presidente da AG do Rancho Folclórico de Benfica do Ribatejo e nas horas vagas,faz parte da sua tocata,foi Director da Associação de Socorros Mutuos durante vários mandatos,Director do Sport Lisboa e Benfica do Ribatejo Filial nº 59 do SLB.
Actualmente é Presidente da Associação de Dança Desportiva de Santarém , dedicando muitas horas a esta actividade.


quinta-feira, 28 de junho de 2007

Marcha de Benfica do Ribatejo



Marchas de Benfica do Ribatejo desfilaram nas Festas da Cidade de Almeirim, encantando com a melodia da sua marcha e coreografia.

Maquina de limpeza nas ruas de Benfica do Ribatejo


A Junta de Freguesia quer, adquirir, até ao Verão uma máquina de limpeza de ruas à semelhança das que existem na cidade de Almeirim.

"Já pedimos orçamentos e já vimos algumas máquinas. A limpeza das ruas sempre foi uma aposta deste Executivo, pois quando cá chegámos as coisas estavam um pouco complicadas nesse aspecto", explica o presidente da Junta de Freguesia. "Tivemos seis funcionários de um programa com o Centro de Emprego, que entretanto terminou. Agora são três funcionários da Junta para fazer a limpeza das ruas e cuidar dos jardins de toda a freguesia. A compra da máquina é inevitável".

Segundo Amândio Freitas, este será "um investimento para o qual a Junta de Freguesia vai avançar, mesmo que não seja comparticipado pela Câmara.

Casa Mortuária à espera de decisão

A indecisão sobre a construção de uma casa mortuária de raiz ou a adaptação da mesma no antigo edifício da Junta de Freguesia está a atrasar a concretização de uma infraestrutura há muito desejada em Benfica do Ribatejo.

"Estamos à espera da decisão da Câmara em relação à construção da casa mortuária. Na última reunião, proposemos que o antigo edifício da Junta de Freguesia fosse recuperado para esse fim, uma vez que se encontra numa zona central da vila. Por seu lado, a autarquia pretende fazer a casa mortuária de raiz", informou o presidente da Junta de Freguesia.

Para Amândio Freitas, "é preferível adaptar o antigo edifício da Junta e ter a obra concluída num ano, do que avançar para a construção de um edifício de raiz e ver a situação arrastar-se por mais uma série de anos".

6/18/2007

Junta quer biblioteca em Benfica do Ribatejo


A Junta de Freguesia de Benfica do Ribatejo quer avançar com a construção de uma biblioteca na vila, apontando as antigas instalações do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) como o local mais apropriado para o efeito.

"É uma lacuna grande da vila que queremos colmatar que é a falta de uma biblioteca, com salas de leitura e espaço de Internet onde toda a gente, mas principalmente os mais jovens, se pudessem juntar e desenvolver os seus trabalhos", explica o presidente da Junta de Freguesia. Amândio Freitas considera que as antigas instalações do IVV apresentam boas condições para levar o projecto avante, uma vez que podia tornar o espaço envolvente numa zona verde: "Em Benfica do Ribatejo não existem zonas verdes e nem temos espaço para crescer nesse sentido, a não ser para o local onde se encontra o IVV, que é do Estado e está ao abandono".

Para se inteirar da possibilidade de construir ali uma biblioteca, "a Junta enviou um ofício ao presidente do IVV mostrando interesse na aquisição das instalações a um preço acessível. Do IVV veio uma resposta a informar que o assunto era da responsabilidade da Secretaria de Estado da Agricultura, que por sua vez respondeu que a pasta estava nas mãos de uma comissão de liquidação de Património do Estado. Esta comissão respondeu-nos que estava a tratar da legalização do imóvel e que informam assim que estiverem em condições de negociar", comenta Amândio Freitas.

O presidente da Junta de Benfica do Ribatejo reflecte que "o Estado é o povo e seria razoável que a infraestrutura fosse devolvida à população a um preço simbólico. Até porque o IVV é dos agricultores, uma vez que foram eles que pagaram com as taxas do vinho". Amândio Freitas considera ainda que, independentemente do desenvolvimento da matéria, "seria importante que o Estado e os responsáveis pela fiscalização do ambiente vissem a situação em que as instalações se encontram. É uma lixeira e cheia de vegetação. Está em risco de incêndio, o que dentro da vila é perigoso".

Caso a construção da biblioteca não avance para o IVV, Amândio Freitas aponta as baterias para o desaproveitado mercado municipal da vila.

O Centro de Cultura que não é

O presidente da Junta de Freguesia de Benfica do Ribatejo lança ainda críticas à forma como a Câmara de Municipal de Almeirim despendeu de dinheiros públicos na remodelação da sede da Associação Cultural e Desportiva (ACDBR), obra que, no entender de Amândio Freitas "não serve para nada".

"Existe uma divergência de opinião entre a Junta e a Câmara, que continua a insistir que a ACDBR é um Centro de Cultura. Mas centro de cultura do quê? Gastaram 120 mil contos (600 mil euros) numa obra que não serve para nada e não é funcional. Não há uma biblioteca, uma sala de leitura ou pontos de Internet. Tem uma sala grande que pode receber teatro e cinema, mas só serve para os bailes de Natal, Ano Novo, Páscoa e Carnaval. Mais nada", remata.

"Este é um problema de votos, porque existe à volta da associação uma estima que vem de muitas gerações", refere Amândio Freitas, lembrando que "a ACDBR não existe em nenhuma parte de Mundo. O que existe no Registo Nacional de Pessoas Colectivas é a Associação de Socorros Mútuos de Benfica do Ribatejo".

Capela de Santa Marta está como nova


A Câmara Municipal de Almeirim aproveitou o dia 7 de Junho, feriado nacional para apresentar as obras de recuperação da Capela de Santa Marta, freguesia de Benfica do Ribatejo.
As obras que foram financiadas pela autarquia, tiveram a supervisão e o apoio desde o primeiro momento, do Grupo de Escuteiros de Benfica do Ribatejo que viram também recuperado o Salão Paroquial e que serve como sua Sede.

Presentes para a visita à recém recuperada Capela, estiveram os operários que trabalharam na obra, Joaquim José Rebita, empreiteiro de Benfica do Ribatejo responsável pela obra, o presidente da Câmara, José Sousa Gomes, acompanhado do vice-presidente Pedro Ribeiro e de José Carlos. Para além de alguns convidados, do anfitrião, padre Diamantino e de alguns dirigentes do CNE local, esteve ainda presente o arquitecto Lico, proprietário da Quinta de Santa Marta e dos terrenos envolventes à Capela.
José Carlos Silva, o vereador da maioria socialista esclareceu a "O Almeirinense" que estas obras consistiram essencialmente na recuperação do telhado, e das paredes exteriores, pintura geral e uma boa parte da recuperação interior com destaque para a bacia baptismal que foi totalmente restaurada pelo empreiteiro. As obras tiveram uma duração de um mês, mas a vontade da Autarquia é que "não vamos ficar por aqui. Há ainda muito trabalho a fazer e a recuperação da Capela vai continuar agora com os olhos postos no seu interior".

O esforço da equipa de Joaquim Rebita foi elogiado pelo vereador que Sousa Gomes escolheu para o acompanhamento directo da obra. E os elogios não foram poupados: "só com a boa vontade e o empenho de quem aqui esteve a trabalhar diariamente é que foi possível o trabalho que vemos agora".

No interior, a necessidade de recuperação dos fachadas, mobiliário e alguma da Arte Sacra existente é notória, mas não foi impeditiva para que o guarda-redes da equipa de futebol sénior do Sporting Clube de Portugal e da Selecção Portuguesa, Ricardo contraísse o seu matrimónio no passado dia 9 de Junho. Cerimónia que deixou os benfiquenses orgulhosos pela escolha do jogador de futebol.

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Ricardo em Benfica do Ribatejo


Ricardo e Cláudia casaram-se ontem na Igreja de Benfica do Ribatejo, oficializando o namoro de 15 anos. O guarda-redes do Sporting e a mulher baptizaram ainda o filho Tiago, no dia em que este completou quatro anos.
Ricardo chegou num Ferrari 355 F1 Spider, enquanto a noiva optou por uma limusina Mercedes de 1954, chegando ladeada das madrinhas, uma das quais Lurdes, mulher de Caneira. Petit – acompanhado de Carla –, Scolari – esteve apenas 45 minutos – e o técnico Jaime Pacheco, que ontem comemorou 17 anos de casado, também marcaram presença. O casamento durou cerca de duas horas e o copo-d’água teve lugar na Quinta de Santa Marta.
Ao que o CM apurou, Ricardo e Cláudia deverão partir amanhã de lua-de-mel, num cruzeiro pelo Mediterrâneo.

Noticia Correio da Manhã
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Ricardo em Benfica do Ribatejo

Ricardo, guarda-redes do Sporting, casou-se no passado sábado, na Igreja de Benfica do Ribatejo. A noiva Cláudia ia deslumbrante. O namoro já durava há 15 anos, o filho Tiago, de quatro anos, foi também baptizado neste dia.
Foi uma romaria de notáveis e de bólides. Ricardo chegou num Ferrari 355 F1 Spider, enquanto a noiva optou por uma limusina Mercedes de 1954. Caneira, Petit, o seleccionador Scolari e o técnico Jaime Pacheco também marcaram presença. O casamento durou duas horas e o copo-d’água teve lugar na Quinta de Santa Marta.
Noticia In O Ribatejo On Line

Ricardo Alexandre Martins Soares Pereira (11 de Fevereiro, 1976 no Montijo, Portugal) é um guarda-redes (br: goleiro), actualmente ao serviço do Sporting Clube de Portugal e titular da Selecção Portuguesa de Futebol. Muito acarinhado pelos adeptos do Boavista, foi determinante na conquista do 1º campeonato boavisteiro (em 2000/01) e também na caminhada europeia que em 2003 levou o Boavista às meias finais da Taça UEFA. Ficou célebre por ter defendido um penalty sem luvas no desempate dos quartos de final do Campeonato da Europa de 2004 contra a Inglaterra, realizado em Portugal, tendo posteriormente sido o marcador do último penalty, que qualificou a selecção portuguesa para as meias-finais da prova (Euro 2004). Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Estudiosos da cultura Avieira querem classificação como património nacional

In Jornal O Ribatejo On Line
2007-06-14 11:00:00

Estudiosos da cultura Avieira querem classificação como património nacional

A classificação da cultura avieira como património nacional vai ser objecto de candidatura até 2009, por acção de um conjunto de instituições que, há um ano, iniciou o processo com esse objectivo, disse um dos promotores da iniciativa.
João Serrano, da Associação Independente para o Desenvolvimento Integrado de Alpiarça (AIDIA), disse à Agência Lusa que, em colaboração com a Escola Superior de Educação/Instituto Politécnico de Santarém (ESES/IPS), vai realizar-se, no próximo dia 30, uma reunião das instituições que têm vindo a colaborar no esforço de valorização da cultura avieira.
Segundo afirmou, perante o abandono, destruição e descaracterização de que tem vindo a ser alvo o património avieiro, e a necessidade de proceder à recolha de registos sobre a cultura resultante das migrações ocorridas no século XX, foi iniciado um trabalho que passará pela realização de um encontro nacional, em Outubro de 2008, e, a partir daí, pela preparação do processo de candidatura a património nacional.
Propondo-se valorizar e desenvolver a cultura avieira, a AIDIA e a ESES têm vindo a manter contactos com associações de desenvolvimento ligadas a esta temática (como a da aldeia piscatória da Palhota), autarquias, nomeadamente a Junta de Freguesia de Vieira de Leiria, e as Universidade de Évora e Fernando Pessoa, do Porto.
A Faculdade de Arquitectura da Universidade Fernando Pessoa tem vindo a desenvolver um plano de desenvolvimento para a aldeia da Palhota (concelho do Cartaxo), que os promotores da iniciativa gostariam que se estendesse às outras aldeias piscatórias, disse.
Frisando que se trata de um projecto de cooperação entre instituições e entre pessoas, João Serrano afirmou que, da reunião de dia 30, deverá sair um conjunto de estruturas e planeamento de acções para desenvolver todo o trabalho que deverá culminar num congresso nacional.
"A avaliação e o estudo da cultura avieira, e as acções daí emergentes, devem ter uma perspectiva de cruzamento de várias disciplinas e de integração de saberes, incluídas num plano de trabalho coerente", afirma um dos documentos base para a reunião de Santarém.
"As migrações devem ser consideradas como um acontecimento social e cultural relevante, por representarem a acção do homem colocado perante condições adversas de sobrevivência", fenómeno que, afirmam, "deve ser considerado como transversal a toda a sociedade, visto ter implicações com outras culturas" e com "a evolução cultural de um povo, a partir da pesca, para outras actividades no sector secundário".
Da reunião de Santarém deverão sair propostas concretas de trabalhos de pesquisa que reforcem o esforço de valorização da cultura avieira e que podem vir a ser publicados posteriormente, disse, acrescentando ser igualmente objectivo a criação de um sítio na Internet dedicado a este projecto.

sábado, 31 de março de 2007

Recuperação da Vila Avieira de Benfica do Ribatejo


Primeiros passos foram dados para a Recuperação da Vila Avieira de Benfica do Ribatejo na Zona das Oliveirinhas, Faias e Cucos.






Por iniciativa do Departamento do Estudo Sócio Cultural (Secção Cultural)do Rancho Folclórico de Benfica do Ribatejo, foi proposta uma parceria com a Câmara Municipal de Almeirim e Junta de Freguesia de Benfica do Ribatejo antigos proprietários e descendentes, para que com a ajuda destas entidades e o voluntariado das Associações RFBR e Escuteiros , se desse inicio á recuperação do valioso património ainda existente nas margens do Rio Tejo em toda a amplitude das terras que fazem frente ao tejo com a Vila de Benfica do Ribatejo.






Esta proposta pretende recuperar e preservar um valioso património cultural da Vila de Benfica do Ribatejo,que tem uma grande descendência de familias Avieiras,que se deslocaram da Vieira de Leiria e se estabeleceram nas margens do Tejo procurando o seu sustento no Rio, quando o mar deixou de ser a unica opcção para estas gentes do mar.




Com esta iniciativa pretende-se alertar as entidades oficiais, para a importância de iniciar este projecto, criando condições para vir a nascer um importante ponto Turistico e de desenvolvimento para o Concelho e em especial para a Vila de Benfica do Ribatejo, aproveitando as condições naturais oferecidas pela sua localização.

Esta proposta nasce pelo facto do RFBR ser neste momento parceiro na tarefa de propor A Cultura Avieira a Património Nacional,projecto a ser desenvolvido pela Associação A.I.D.I.A (Associação Independente para o Desenvolvimento Integrado de Alpiarça),sendo que alguns estudos e recolhas orais e fotográficas obtidas pelo Secção Cultural do Rancho F de Benfica do Ribatejo vão ser incluidas num livro, que está a ser cuidadosamente preparado,por dois Srs de grande dimensão cultural,Sr.João Monteiro Serrano e pelo Dr. Aurélio Lopes a editar pelas Edições COSMOS num estudo sobre a Cultura Avieira na nossa Região.



Visita in loco pelo Sr.João Monteiro Serrano Investigador e Responsável da Associação A.I.D.I.A






Visita ao Local e inicio da intervenção do Presidente da Junta de Freguesia de Benfica do Ribatejo, junto de proprietários para 1ªavaliação do trabalho a desenvolver.

Acta que prova o Inicio deste Projecto

Resumo da reunião entre o Sr. Amândio Freitas, Presidente da Junta de Freguesia de Benfica do Ribatejo; Ricardo Casebre, do rancho folclórico de Benfica do Ribatejo e João Serrano, da AIDIA

Local: Junta de Freguesia de Benfica do Ribatejo

20/03/2007

Conclusões:

1. Objectivo da reunião: dar a conhecer a ideia de projecto de candidatura da cultura Avieira a património nacional.

2. Foi feito o ponto de situação dos contactos até agora mantidos e dos convites feitos para arranque do projecto.

3. Foi apresentado o resumo da reunião de trabalho na Palhota: nomear uma comissão de trabalho, de carácter provisório, constituída para dinamizar o arranque do projecto, até à criação da comissão dinamizadora definitiva.

4. Foi abordada a possibilidade da ligação do projecto às Escolas.

5. Avaliada a possibilidade de participação da Junta de Freguesia de Benfica do Ribatejo e da Câmara Municipal de Almeirim nos trabalhos de candidatura.

6. Foi vista a necessidade de se elaborar um memorando com as ideias para a recuperação e valorização do património cultural dos Avieiros de Benfica do Ribatejo, nomeadamente:

i. Recuperação da ponte e do caminho municipal que dão acesso à aldeia Avieira de Benfica do Ribatejo.

ii. Recuperação das casas Avieiras que ainda existem e de reconstrução das que foram destruídas.

iii. Estudo da cultura Avieira local.

iv. Elaboração de um Plano de Pormenor para a recuperação da aldeia e do meio envolvente.
.
v. Inclusão do projecto na dinâmica de desenvolvimento local.

7. Sugeriu-se a possibilidade da integração das ideias num plano de pormenor, para efeitos de candidatura e de participação no projecto global.

8. Sugerido o contacto com a Câmara Municipal de Almeirim para apresentar a ideia de projecto.

9. Foi vista a possibilidade de uma exposição temática de fotografia, a partir do portfólio já existente sobre os Avieiros de Benfica do Ribatejo, assim como um trabalho de pesquisa sobre o mesmo tema, para ser publicado em forma de livro.

10. O representante da AIDIA responsabilizou-se pela elaboração da acta e pelo seu envio pela Internet para os participantes.

11. Será também encaminhada a acta com as conclusões da reunião na aldeia da Palhota



Benfica do Ribatejo e Alpiarça, 20 de Março de 2007

juntabenfica@clix.pt
joaoserrano@mail.pt
ricardocasebre@hotmail.com

PROJECTO: DESENVOLVIMENTO DA CULTURA AVIEIRA

Reunião na aldeia Avieira da Palhota

16 Presenças de acordo com a lista anexa

10/03/2007, às 14,30 horas

Conclusões específicas:

1. Foi feita a apresentação da ideia de projecto de desenvolvimento da cultura Avieira, de acordo com o documento anexo

2. Sugeriu-se a necessidade de definir o que é passível de ser considerado importante para o projecto de desenvolvimento em termos de oferta cultural

3. Humberto Vasconcelos, da Assoc. Palhota Viva (APV): aproveitar a geminação do Escaroupim com Vieira de Leiria para propor uma confraria Avieira; tentar o acesso ao Dr. Luís Marques, administrador dos arquivos da RTP para ter acesso aos documentos sobre os Avieiros. Esta questão remete para a proposta de se convidar a RTP para ser um dos parceiros do projecto

4. Leonel Lúcio, da APV: no estudo dos núcleos Avieiros, deve ter-se em conta que eles existem também em Alcácer do Sal e na foz do Sado

5. Leonel Garcia, da Cooperativa Alves Redol: concorda com a proposta apresentada, de desenvolvimento da cultura Avieira. Sugere que o estudo da cultura Avieira, possivelmente a ser feito pelo Instituto Politécnico de Santarém tenha uma perspectiva de integração das várias componentes daquela cultura. Sugere que cada interveniente, na fase imediatamente após esta reunião, encontre a forma de cooperar para a realização do projecto de candidatura. Empenhar-se-à para que a proposta se concretize. Por fim fez uma apresentação dos valores culturais de Vila Franca de Xira, nomeadamente sobre os Avieiros, Varinos e os Campinos e propôs que, no estudo, se possa vir a traduzir a riqueza das relações sociais entre eles

6. Paulo Vicente, da Junta de Freguesia de Vieira de Leiria: na Vieira não existe, da parte dos locais, a memória tão viva das raízes, como entre os Avieiros do Tejo, nas aldeias Avieiras. O projecto tem razão de ser, como continuidade do trabalho que se tem desenvolvido, em alguns lugares como Salvaterra de Magos, e ao longo dos tempos. O projecto tem condições para afirmar a identidade cultural dos Avieiros, no contexto nacional e europeu. As escolas de alguns pontos do País têm mostrado interesse em divulgar a cultura Avieira junto dos alunos.
Em termos organizativos: a Vieira está distante do Tejo; há necessidade de centrar a dinâmica do projecto na região que o rio atravessa; por isso, defende que a organização se centre nas instituições dessa região; no entanto, a Vieira está disponível para fazer parte dessa organização.
Para dar consistência ao projecto, deve propor-se às instituições que se associem e que o dinamizem. As Câmaras Municipais têm que encontrar as formas de promover a cultura Avieira, transformando-a num projecto de desenvolvimento regional. Algumas delas estão despertas para esta problemática e podem agora aproveitar esta iniciativa, incorporando-a nos seus projectos locais e integrando-os

7. João Oliveira, da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos: considerou importante, para o objectivo deste projecto, a geminação de Salvaterra com Vieira, quer por causa das iniciativas comuns, quer por causa da partilha de recursos, dando como exemplo a cedência de materiais por parte de Vieira, que vieram valorizar agora a iniciativa do “mês da enguia” em Salvaterra.
Deve agora passar-se de contactos bi ou trilaterais para uma acção numa escala alargada, com maior partilha de recursos e respectivo aproveitamento sinergético integrado.
Deve por isso trabalhar-se num projecto de candidatura, de uma forma organizada, centrada na região Avieira do Tejo, dada a maior identidade cultural Avieira aqui existente
Pode pensar-se num Encontro Nacional, como ponto de chegada do trabalho já feito e a partilhar com os participantes, e também como ponto de partida para um projecto integrado
Particularmente importante parece ser a questão da Rota Avieira, devendo dar-se-lhe sentido com as autarquias, desde que estejam interessadas no processo – podendo ser considerado como um projecto de identidade cultural do Ribatejo (entendendo-se que este não é só gastronomia, lezíria, campinos e touros), sendo a ligação ao rio um factor cada vez mais importante de identidade e de afirmação regional
Devem continuar-se os contactos para se chegar à primeira reunião formal, avaliando-se até lá qual deverá ser a participação de cada entidade para a concretização do projecto, não se esquecendo a componente fundamental de ligação às Escolas, por via do Ministério da Educação, da Direcção Regional da Educação, das Escolas e das Autarquias

8. Pedro Santos, da Associação Palhota Viva (APV): A cultura Avieira estende-se até ao Sado e o estudo proposto deve considerar essa geografia humana. Da parte da APV há documentação, estudos, fotos, filmes e materiais da pesca Avieira, que podem disponibilizar para o projecto, no sentido da sua integração com as ideias das outras instituições
Deve tentar encontrar-se uma entidade que coordene, integre e possa gerir o que já existe em cada uma das Associações que participem no projecto. O núcleo organizador que vier a constituir-se deve fazer o levantamento do que cada Associação pode vir a contribuir para o projecto

9. Francisco Marmelo, do Rancho Folcl. de Benfica do Ribatejo: em Benfica - nas zonas das Oliveirinhas, dos Cucos e das Faias - há muito interesse da parte dos Avieiros lá residentes em recuperar as suas antigas casas, mas integrando essa recuperação no projecto
Cada comunidade e cada autarquia pode ter interesse em recuperar o património, mas na perspectiva da sua inclusão no projecto, por forma a torná-lo integrado, incluindo-se no património os cantares e dançares do folclore dos Avieiros de Benfica do Ribatejo


10. Luís Gaspar, da Câmara Municipal do Cartaxo: Para se considerar o envolvimento dos Avieiros neste projecto, deve avaliar-se se as suas actividades económicas são viáveis, como a piscatória, e se outras actividades, como o turismo, podem trazer novas perspectivas de vida para alguns Avieiros. Devem recuperar-se as aldeias? Deve promover-se o ecoturismo? Deve considerar-se como viável a promoção da economia local das aldeias? Estas questões são colocadas para suscitar a atenção para o problema da sustentabilidade das ideias a incluir no projecto
Deve promover-se o contacto com ecoaldeias para se conhecer como se promoveram e são geridas, tendo em vista integrar o projecto da Palhota no conceito de sustentabilidade, nele podendo vir a incluir-se a educação para o meio ambiente e a educação para a ciência
Tem-se mantido contactos com a Universidade de Évora e com a Universidade Fernando Pessoa, no Porto, no sentido de promover a participação dos alunos dessas duas instituições, jovens em final de curso, por se considerar que podem contribuir de uma forma importante para o projecto da Palhota e, por que não?, para este projecto de desenvolvimento da cultura Avieira

11. Maria José Pagarete, vice-presidente do Instituto Politécnico de Santarém (IPS): salientou a importância da participação das autarquias para o sucesso do projecto, no sentido de integrar a ligação das localidades envolvidas a nível regional. Concorda por isso com um encontro regional de todos os interessados no projecto, revelando que o IPS pode vir a ser uma das instituições anfitriãs, de acolhimento do projecto, ou mesmo o seu polo aglutinador
A componente ambiental do projecto também faz parte das preocupações do IPS, interessando-lhe o seu tratamento, dada a sua importância quer para a instituição quer para a região
No Centro de Estudos do IPS pode aglutinar-se as componentes do trabalho que se possam considerar como integrando o âmbito da sua acção. O Centro tem meios em termos de investigadores, assim como de suportes físicos de design, impressão e edição, que podem ser rentabilizados a favor da concretização do projecto, de acordo com a formatação que este vier a ter. Podem ser contactados professores e alunos para colaborar no estudo global da cultura Avieira
A Sra. presidente do IPS já contactou com a CCDR sobre este projecto. Foi informada que está em aberto o estudo da forma como a CCDR poderá cooperar com as instituições

12. Luís Barbosa, professor na Universidade de Évora e director do Centro de Estudos da AIDIA: Verifica-se que há um conjunto de acções que são passíveis de ser realizadas. Os trabalhos prioritários podem ser, por esta ordem:

i. realização do estudo interdisciplinar sobre a cultura Avieira

ii. concretização do Encontro Nacional

iii. candidatura da cultura Avieira a património nacional

Deve ser criada uma estrutura de dinamização
A Universidade de Évora pode estar interessada em participar nos trabalhos de pesquisa e de desenvolvimento do projecto se assim se considerar como vantajoso para as instituições e as pessoas envolvidas
A candidatura deve ser preocupação prioritária e imediata

13. Aurélio Lopes, antropólogo, professor e membro do Centro de Estudos da AIDIA: colocou a questão de saber até que ponto é que a cultura Avieira é sustentada. As culturas são mutáveis, podem por isso desenvolver-se ou não. Mas é possível que, no processo de desenvolvimento, criem condições para a sua própria sustentabilidade. Quais são aqui os factores que a podem gerar?: o rio, a actividade da pesca e as aldeias
Com este projecto pode vir a conhecer-se melhor a cultura Avieira; podem criar-se condições para que a mudança possa corresponder a um não-esquecimento, promovendo a memória dos Avieiros.
Há produtos a considerar para a promoção da economia dos Avieiros, como a pesca e o turismo
Qual deve ser o pivô do projecto? O conjunto das Câmaras Municipais, mais um conjunto pequeno de pessoas e de instituições que promovam e dinamizem o projecto, devendo ter-se em conta a necessidade de se dispor de condições para a sustentabilidade do projecto, tanto do ponto de vista financeiro, como anímico e cultural
Daí ser necessário e urgente criar-se, com prioridade, uma estrutura organizativa, voltada para as questões práticas

14. Conclusões finais:

i. Foi feito o resumo deste primeiro encontro

ii. As suas conclusões serão passadas a escrito e enviadas para todos os participantes

iii. Devem também ser enviadas para aqueles que, tendo sido convidados, apresentaram na altura do convite as razões para a sua ausência e o seu interesse em ficarem ligados ao projecto

iv. Solicitou-se que a redacção fosse avaliada e que os erros ou omissões detectadas fossem transmitidas ao redactor para serem corrigidos e reenviados

v. Deve dar-se prioridade aos contactos com todas as instituições que constam do documento de proposta de desenvolvimento da cultura Avieira, entregue a todos os participantes, tendo em vista a marcação da 1ª reunião institucional

vi. Deve encontrar-se uma data, no mês de Abril de 2007, para se propor essa reunião

vii. As entidades que dinamizarão esta fase de contactos para concretizar essa reunião serão o IPS, a AIDIA, a APV, a Câmara de Salvaterra, a Coop. Alves Redol e a JF de Vieira de Leiria

Aldeia da Palhota e Alpiarça, 10 de Março de 2007

AIDIA – Associação Independente para o Desenvolvimento Integrado de Alpiarça






Post por Ricardo Casebre