domingo, 26 de novembro de 2006

Preservação das Memórias Culturais de Benfica do Ribatejo


1ª Formação Tuna de Benfica do Ribatejo 1915

2ª Formação Tuna de Benfica do Ribatejo

(Fotos cedidas pelo Gabinete de Estudo Sócio-Cultural da Vila de Benfica do Ribatejo (Departamento de Pesquisa e recolhas, do Rancho Folclórico de Benfica do Ribatejo)

Vestigios da Presença Romana em Benfica do Ribatejo



Ponte Romana - Vala

"marcos miliários recentemente identificados, pertencentes à via romana que ligava Lisboa a Mérida e ainda a villa romana de Azeitada, em Benfica do Ribatejo. "

Villa Romana de Azeitada II


Concheiro epipaleolítico do vale da Fonte da Moça


A ocupação da região é muito antiga, tendo sido a proximidade do rio Tejo e a riqueza natural os factores que mais terão influenciado os homens a instalarem-se na região, havendo vestígios da presença humana desde a pré-história até à época romana, por todo o vale do Tejo. Exemplos da antiga presença humana no concelho são o concheiro epipaleolítico do vale da Fonte da Moça, os marcos miliários recentemente identificados, pertencentes à via romana que ligava Lisboa a Mérida e ainda a villa romana de Azeitada, em Benfica do Ribatejo.

" In ANAFRE "-www.minhaterra.com.pt/template/detalhe.php?intNivelID=216 - 9k -

Benfica do Ribatejo - Passado e Presente




1979 Grande Cheia Benfica do Ribatejo






Cheia chega a Benfica do Ribatejo 26/11/2006 16h00






A Freguesia de Benfica do Ribatejo



A freguesia de Benfica do Ribatejo, situa-se a poente da área geográfica do concelho de Almeirim, fazendo limite com o concelho de Salvaterra de Magos, estendendo-se ao longo da E.N. 118 que a atravessa no sentido Sul/ Norte.
Foi ligada ao concelho de Almeirim, a partir de 1836, saindo do concelho de Santarém de que fazia parte.
A esta freguesia, cuja área é de 2.831,50 ha pertencem os lugares de Benfica do Ribatejo (antes Benfica), Cortiçóis, Azeitada e Foros de Benfica.
O orago é Santa Marta, que teve, também, o nome de Santa Marta de Moncão.
Julga-se que o nome de Santa Marta surge com a existência da quinta com esse nome, cuja construção data do século XVII, encontrando ligado a este edifício as propriedades do Conde de Atalaia.
O lugar de Cortiçóis nome proveniente da existência de aves com este nome e que são bastante comuns e sedentárias no Alentejo, surge em terrenos cedidos pelo Dr. Santos Moita, natural da freguesia de Benfica do Ribatejo, onde nasceu em 8 de Agosto de 1879 e faleceu em Lisboa em 2 de Setembro de 1945.


Lugar de Cortiçois

Pássaros Cortiçóis


Há cerca de um século atrás a terra de Cortiçóis tinha por nome Vila Nova de Oliveira. Nesta altura era apenas um arneiro onde existiam oliveiras e muitos pássaros chamados cortiçóis. As pessoas de Benfica do Ribatejo iam buscar terra para construir as suas casas e os caçadores iam à caça dos cortiçóis (pássaro).
Quando se encontravam perguntavam:
- Onde vais?
- Vou aos cortiçóis.
E assim a terra que seria Vila Nova de Oliveira passou a ter o nome dos pássaros “Cortiçóis”

" Excerto retirado de trabalho efectuado por alunos da E.B. Cortiçois"

Filhos da Terra - Dr.Santos Moita


25 Abril 1986-Colocado busto de Homenagem ao Dr. Santos Moita, no Lugar de Cortiçois, no Largo com o seu nome
Largo Dr. Santos Moita
Dr. Santos Moita, natural da freguesia de Benfica do Ribatejo, onde nasceu em 8 de Agosto de 1879 e faleceu em Lisboa em 2 de Setembro de 1945.
Dr. Santos Moita, médico, deputado e jornalista era licenciado em medicina pela Universidade de Coimbra, exercendo clínica em Torres Novas.
Interrompendo esta actividade por algum tempo dedicou-se à política.
Em 27 de Fevereiro de 1910 funda em Torres Novas o Semanário Republicano “alerta” de era proprietário e director. Em 27 de Fevereiro de 1910 funda em Torres Novas o Semanário Republicano “alerta” de era proprietário e director.
Exerceu, também, alguns cargos políticos, sendo presidente da Câmara Municipal de Torres Novas a partir de 13 de Outubro de 1910.
Prestou, também, serviço militar como oficial médico na guerra de 1914/ 1918.
Regressando à terra de origem exerceu clinica a favor das pessoas mais carênciadas, dedicando-se à vitivinicultura sendo procurador da casa agrícola de António Pinto Coelho.
Possuía terras no sitio do alqueive, onde foi construído o bairro de Cortiçóis, que apresenta o traçado curioso das ruas se encontrarem perpendiculares.
Neste bairro existia um largo com o seu nome que servia para a realização de feira e mercados e que, depois após um arranjo urbanístico foi inaugurado em 10 de Março de 1984.
Neste espaço, além ajardinamento que valorizou o bairro, inclui um parque infantil, conste balneários, bar, zona verde, lago e um ringue polivalente com dimensões normais para práticas desportivas.
No dia 25 de Abril de 1986, foi colocado um busto do Dr. Santos Moita em, que se quis homenagear o grande benemérito da freguesia de Benfica do Ribatejo.

(Excerto retirado de " trabalho efectuado por alunos Escola E.B. 1 de Cortiçóis" localizada no Largo Dr. Moita em * Cortiçóis * Benfica do Ribatejo)

Filhos da Terra - Santos Moita

José Albano Pontes Santos Moita Morais de Macedo

Nasce a 17 de Outubro de 1930 em Benfica do Ribatejo.
Cresce no seio de uma família tradicional, onde sobressai a figura do avô, José Luís Santos Moita, médico, republicano, deputado à I Assembleia Constituinte e Governador Civil de Santarém.

A influência do avô foi determinante na formação de uma consciência e empenhamento social, traços marcantes da sua personalidade. Os grandes planos da campina ribatejana e do mar, duas alternantes da sua adolescência, são o ponto de partida para os primeiros desenhos.

Em 1951 casa, vindo a ter 5 filhos.
De 1954 a 1957 cumpre o serviço militar na Índia Portuguesa, contactando com artífices e artistas, trabalhando com eles o barro e o marfim.
Executa trabalhos de restauro, nomeadamente o da Capela de Nossa Senhora do Mar, em Damão.
Em 1959 inicia a sua actividade profissional nos escritórios da Siderurgia Nacional, onde trabalha durante 24 anos. Aqui toma contacto com o ferro e o aço, materiais que viria a utilizar em alguns dos seus trabalhos de pintura e escultura.
Em 1963 conhece Almada Negreiros na Cooperativa Gravura, a qual frequenta durante dois anos. Com Almada estuda e faz as primeiras experiências em gravura riscada sobre o vidro. Ainda em 1963, é premiado com um conjunto de trabalhos de gravação em marfim, nos II Jogos Florais do Trabalho.
Em 1964 desenha uma escultura em aço com 5 toneladas para as instalações do Clube do Pessoal da Siderurgia Nacional, associação da qual viria a ser Director das Actividades Culturais e Editor do Jornal Convívio.
Em 1965 conhece Artur Bual, o qual viria a influenciar a sua pintura.
Em 1972 e 1973 ilustra as capas de livros de Miguel Barbosa O Irineu do Morro e Mulher Macumba, publicados em Portugal e no Brasil. Entre 1972 e 1974 dirige as Galerias Futura e Opinião.
Em 1973 expõe diversos trabalhos nas Galerias Futura e Opinião como Hiroxima, Apocalipse, Poema para Manuel Alegre entre outros, os quais suscitaram duras críticas da imprensa do regime.
Entre 1973 e 1983, escreve diversos textos de apresentação e crítica de pintura para catálogos de Francisco Simões, Silva Palmeira, Júlio Ferreira, Fernando Meneses, Maria Lucília Moita, Villar de Sousa, entre outros.
Em 1980 Artur Bual retrata-o num acrílico de 2m x 1m.
Entre 1979 e 1983 impulsionou as exposições de Pintura na Codilivro.
Em 1980 organiza conjuntamente com Artur Bual e Francisco Simões a exposição Viagem ao Mundo da Linha, da Forma e da Cor a qual representou uma nova forma de expor arte, alargando o seu conceito.
Em 1980 o seu busto é feito em bronze pelo escultor Francisco Simões.
Em 1981 desenha alguns azulejos, efectuando uma breve incursão na arte da azulejaria.
Em 1983 publica o livro Cantares de Amigo, conjuntamente com outros três poetas, culminando a divulgação da sua poesia até então feita em tertúlias, na imprensa regional e em programas de poesia na rádio.
Em 18 de Maio de 1983, morre em Lisboa.
Em 1983 é homenageado com uma exposição na Codilivro – Lembrar Moita Macedo.
Em Outubro de 1983 é homenageado com uma exposição no Clube de Pessoal da Siderurgia Nacional.
Em 1985 é homenageado com uma exposição na Associação de Estudantes do Instituto Superior de Economia onde participam Artur Bual, Cargaleiro, Francisco Simões, Silva Palmeira, Stella de Brito, Henrique Mourato, Isabel Seruca, Vítor Ferreira, Guy Ferreira, Álvaro Gonzaga, Mena Brito, Mário Silva, Hugo Beja, Júlio Ferreira, Maria Lucília Moita, Adão Rodrigues, Miguel Barbosa, Manuel Peliquito, entre outros.
Em 1993 é editado o livro Poema da Terra dos Homens Curvados, escrito na década de 70.
Em 1993 é homenageado na Galeria de S. Bento numa exposição de Artur Bual, Francisco Simões, Mena Brito, Francisco Relógio e Miguel Barbosa.
Em 1997 são editadas pelo mestre António Inverno três serigrafias de obras de sua autoria.
Em 2000 Urbano Tavares Rodrigues escreve o prefácio para um novo livro de poesia ilustrado por Francisco Simões, editado em Outubro de 2002 pela Estar-editora.
Em 2001 Miguel Barbosa ilustra igualmente um livro da sua poesia, a publicar.
Em Dezembro de 2002 é homenageado, na Câmara Municipal de Lisboa, no lançamento do seu livro “Poemas” em simultâneo com uma exposição da sua pintura, por Urbano Tavares Rodrigues, Francisco Simões e Maria João Fernandes.
Em 2003 o Centro Português de Serigrafia produz quatro serigrafias de obras suas.
Em 2003, exposição de homenagem na Galeria São Mamede , intitulada “O prazer da Gestualidade”
ExposiçõesExposições Individuais
1971 Galeria Panorama; Biblioteca Municipal, Sesimbra; Secretaria de Estado da Informação e Turismo, Palácio Foz. 1972 XI Aniversário da elevação de Queluz a Vila, Queluz; “Pintura Informal”, SCP, Portalegre. 1973 Galeria Futura; Galeria Opinião; Sociedade F. D. Timbre Seixalense, Seixal; Junta de Turismo da Costa do Sol, Estoril; Junta de Turismo da Costa da Caparica; Biblioteca Municipal, Sesimbra; Galeria Futura; Galeria Arte Nova, Porto. 1974 Junta de Turismo da Costa do Sol, Estoril; Junta de Turismo da Costa da Caparica; Biblioteca Municipal, Sesimbra; Galeria Futura; Galeria Arte Nova, Porto.
1977 Galeria Gioconda; Galeria Iberlivro. 1978 Codilivro1980 Galeria Peninsular; Codilivro.1981 Codilivro; Câmara Municipal, Vila Real de Santo António; Siderurgia Nacional, Seixal.
1982 Coral Luísa Todi, Setúbal; Adega Zé da Rosa; Biblioteca Municipal, Sesimbra.
1991 Galeria Diário de Notícias.
1993 Galeria de São Bento.
1996 Clube dos Empresários, Lisboa.
2001 Enes Arte Contemporânea; Museu de Electricidade da Madeira (Funchal).
2002 Câmara Municipal de Lisboa, Padrão dos Descobrimentos; Câmara Municipal da Nazaré, Centro Cultural da Nazaré. 2003 Galeria S. Mamede, “O Prazer da Gestualidade”
Exposições Colectivas
1969 I Salão Novíssimos, Grupo de Amigos da Costa da Caparica.
1970 III Salão de Artes Plásticas, Amadora; VIII Salão de Arte Moderna, Estoril; XVI Salão de Outono, Estoril; Clube do Pessoal da Siderurgia Nacional.
1971 Galeria Internacional, Cascais; I Exposição de Artes Plásticas, Queluz; XVIII Salão de Outono, Estoril; “Sete Artistas”, Palácio Foz.
1973 I Exposição Colectiva de Pintura, Gravura e Cerâmica Matur, Madeira; Valigia Diplomática, Milão, Itália; Belas Artes, Sociedade Nacional de Belas Artes.
1974 Exposição-Leilão, Sociedade Nacional de Belas Artes; Salão de Os Franceses, Barreiro; Pintura Moderna Contemporânea, Galeria Dinastia; Solidariedade com os Pintores Espanhóis, Galeria Iberlivro.
1976 Dia das Comunidades Portuguesas, Touluse, Califórnia, EUA.
1978 Galeria Gioconda; Exposição Itinerante Comité José Dias Coelho (Ribatejo e Setúbal).
1980 II Bienal de Artes Plásticas, Vila Nova de Cerveira; “Viagem ao Mundo da Linha, da Forma e da Cor”, Oficina da Cultura, Câmara Municipal, Almada; Galeria Alvarez, Porto.
1981 Centro Cultural “Entreposto”; Colectiva I, Galeria Interlivro; 42.º Aniversário da SFUAP, Cova da Piedade; Casino, Monte Gordo; Salão Colectivo das festas da Cidade, Barreiro.
1983 Oficina da Cultura, Câmara Municipal, Almada.
1992 I Bienal do Sabugal.
1994 Galeria de São Bento, Lisboa.
1995 Galeria de São Francisco, Lisboa.
1996 Galeria de São Bento, Lisboa; Biblioteca Municipal Calouste Gulbenkian, Ponte de Sôr.
1997 Almadarte; Galeria Maria Pia, Lisboa
Publicações
La pintura informale de Moita Macedo Valigia Diplomática, Milão. Texto de Razetti, 143/144, 1973 Moita Moraes de Macedo. Les Artistes Européens Studio Documentazione Artística, Lugano, Suíça. Texto de Lillo Cicero, 1974 Moita Macedo está na tela Catálogo Galeria Futura, Lisboa. Texto de Lud, 1974 Moita Macedo Portuguese 20th Century Artists. A biographical dictionary, Phillmore & Co. Ltd, West Sussex, Inglaterra. MichaelTannock, 1978 Moita Macedo, Catálogo Galeria Diário de Notícias, Lisboa, Texto de Miguel Barbosa, 1991 Uma palavra sobre Moita Macedo, Catálogo – Galeria de S. Bento, Lisboa. Texto de Hugo Beja, 1993 Poemas da Terra dos Homens Curvados, Editorial Maré, Lisboa A noite era grito e era gemido, Catálogo Clube dos Empresários, Lisboa. Texto de Eurico Gonçalves, 1996 Moita Macedo, Pintor Gestual, Revista Galeria de Arte, nº 6, ano 3, 1996/1997, Centro Português de Serigrafia, Lisboa. Texto de António Valdemar, 1996 Anuário de Antiguidades e Artes Plásticas, Estar-editora, Lisboa. Texto de Alice Branco, 1998 NoiteTransfigurada, Catálogo Galeria Enes, Arte Contemporânea, Lisboa, Texto de Maria João Fernandes, 2001 Moita Macedo, Catálogo Museu da Electricidade da Madeira, Funchal. Texto de Edgardo Xavier, 2001 Moita Macedo, Poemas, Estar-editora, Lisboa, 2002.
2003, “Moita Macedo – Obra Plástica” (Editora Caleidoscópio)
Colecções e Museus em que está Representado
Câmara Municipal da Nazaré Fundação Mário Botas Fundação António Prates Governo Regional da Madeira Mundial Confiança, SA Museu de Arte Moderna de Nova York Museu da Electricidade da Madeira Museu Cabanas, Vila Real de Santo António SAG – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA
Prémios e Homenagens
Prémio II Jogos Florais do Trabalho, 1963 Prémio Gravura e Artes Plásticas, Siderurgia Nacional Medalha de Bronze VIII Salão de Arte Moderna da Costa do Estoril Placa de Prata, Exposição XI Aniversário da elevação de Queluz a Vila, 1972 Homenagem no I Salão de Arte da Feira Popular, 1983 Homenagem na Codilivro, 1983 Homenagem de 20 pintores, no Instituto Superior de Economia, 1985 Homenagem na Galeria de S. Bento, Artur Bual, Francisco Simões, Mena Brito, Miguel Barbosa, Relógio, 1993 Homenagem na Câmara Municipal de Lisboa, Padrão dos Descobrimentos, 2002

quinta-feira, 23 de novembro de 2006

Villa Romana de Azeitada

A ocupação da região é muito antiga, tendo sido a proximidade do rio Tejo e a riqueza natural os factores que mais terão influenciado os homens a instalarem-se na região, havendo vestígios da presença humana desde a pré-história até à época romana, por todo o vale do Tejo. Exemplos da antiga presença humana no concelho são o concheiro epipaleolítico do vale da Fonte da Moça, os marcos miliários recentemente identificados, pertencentes à via romana que ligava Lisboa a Mérida e ainda a villa romana de Azeitada, em Benfica do Ribatejo.
" In ANAFRE "-www.minhaterra.com.pt/template/detalhe.php?intNivelID=216 - 9k -

Estação Arqueológica Azeitada


Vila com História

Os achados arqueológicos da Estação da Azeitada (Benfica) e do Alto dos Cacos (Almeirim), testemunham a presença humana a partir do Paleolítico superior. As épocas do Bronze e do Ferro revelam a presença de populações que desenvolveram a agricultura e a criação de gado.
Os Romanos que chegaram no Séc. I a. c., ocuparam esta zona, demarcando terras e criando «Villae» agrícolas, destacando-se a cultura do trigo, da oliveira e a criação de gado. As Legiões Romanas do décimo Junius Brutus acamparam perto de Santarém deixando marcas importantes.
Existem notícias de que já no tempo dos mouros, havia no local uma povoação com o nome que hoje tem: Al-Meirim, que poderá ser nome de homem ou (segundo o Dr. Jorge Custódio) Meirim pode ter o significado de paul, em árabe. De facto os pauis caracterizavam os solos desta região.Em 1411 o rei D. João I compra as terras compreendidas entre o Paúl da Atela e o da Azeitada (Arneiros de Vila Longa - Benfica do Ribatejo). Os terrenos são divididos pelo rei (Reguengo da Terrugem), pelo Patriarcado de Lisboa, por Ordens Religiosas e proprietários de Santarém e Lisboa.
(Dr. António Cláudio, in “Conhecer Almeirim” ).

Factos Históricos

Com importância encontram-se os Palácios da Quinta da Alorna que foi residência de D. Leonor de Almeida Portugal Lorena e Lencastre, a escritora Alcipe, 4ª Marquesa da Alorna.Palácio do Casal Branco, famoso por ter sido palco de divertimentos tauromáquicos do Rei D. Miguel e a Quinta de Santa Marta, na freguesia de Benfica do Ribatejo que foi residência do Conde de Atalaia.Mas outros factos históricos se prendem a Almeirim:Por aqui passava a notável via militar romana que, partindo de Lisboa para Mérida, capital da Lusitânia. Esta seta ficaria integrada no Brasão da Vila de Almeirim, assinalando este facto.