sábado, 16 de maio de 2009

Vai Nascer Museu Etnográfico e do Traje em Benfica do Ribatejo



O Executivo da Junta de Freguesia de Benfica do Ribatejo liderado por Amândio Freitas eleito nas listas da CDU, apresentou em sede de Assembleia de Freguesia uma proposta para adaptação do Mercado Municipal da vila a Museu.



Na sessão ordinária de Assembleia que reuniu a 30 de Abril último, os deputados presentes aprovaram por unanimidade a proposta da CDU que poderá enriquecer não só a vila mas toda a freguesia com um equipamento cultural capaz de preservar a história e a memória colectiva da sua população. Em tempos repleto de agricultores, comerciantes e pescadores na venda dos seus produtos, o mercado municipal datado da década de 30 é hoje um espaço praticamente deserto sem dinamismo nem capacidade atractiva. Amândio Freitas defende:«o que importa é que este espaço tenha vida e o Museu bem dinamizado, pode ser um espaço com vida.












No próximo mês vamos reunir com a população, porque queremos que aqueles que se interessam e gostam participem para que o Museu Etnográfico e do Traje de Benfica do Ribatejo seja identificado como uma memória das vivências e tradições de todos e não só de alguns».



Em nome do Rancho Folclórico de Benfica do Ribatejo, o presidente Ricardo Casebre declarou ao jornal " Almeirinense"que, tendo em conta, os seus objectivos e responsabilidade no respeito pela cultura e preservação da tradição da população de Benfica, a Associação que preside, e que preserva as tradições orais e culturais da Freguesia á 30 Anos, está disponível para desempenhar um papel activo no sentido de apoiar quer na recolha do património quer na identificação dos usos, costumes e trajes, tendo já na sua posse algum espólio recolhido sem que tenha tido até agora possibilidade de o expor em público, por falta de um local próprio para o efeito.

In " Jornal Almeirinense"

3 comentários:

Liana disse...

Fico muito feliz.

Beijo com orgulho

Nuno Baptista Jacinto disse...

Dou os parabéns pela inciativa, de reutilização de um equipamento, que aquando da sua recuperação já se encontrava parcilmente desenquadrado do modelo comercial local, no entanto deixo 2 tópicos:

1. Atendendo ao dsenvolvimento ao longo da Rua Direita de um Mercado paralelo, e à necessidade imperativa de atribuir maior valor acrescentado a produções locais diferenciadas como vinho, doces, enchidos, produtos biológicos, etc.

2. Estes equipamentos para não serem apenas elefantes brancos criadores de algum emprego de carcter caritivo têm hoje em dia de estar inseridos em redes de vários tipos. locais com vsitas a pontos vivos da paisagem que cria o museu (percurso das aldeias avieiras, adegas, outros trilhos de tema amabiental ou cultural a criar, hipotese de particpar em trabalhos agrícolas, etc. redes regionais turisiticas de promoção, interacção com hotelaria e restauração, movimentos interessados pela cultura ribatejana, e ainda redes de outros muses de escala e fins sismilares que possibilitem intercambio de exposições, partilha de know-how, acesso a serviços de conservação e restauro, etc.

é um projecto muito interessante se conseguirmos que seja um pequeno nó na renda da aldeia global

Nuno Baptista Jacinto

Anónimo disse...

o que eu estava procurando, obrigado